Desde o início de 2025, uma série de acidentes aéreos nos Estados Unidos tem preocupado passageiros e especialistas em aviação. A recorrência desses episódios levantou dúvidas sobre a segurança dos voos no país.
O caso mais grave ocorreu quando um jato da American Airlines colidiu com um helicóptero Black Hawk próximo a Washington D.C., resultando na morte de todos os 67 passageiros. O episódio teve grande repercussão nacional.
Logo em seguida, outros incidentes foram registrados. Um avião de transporte médico caiu no nordeste da Filadélfia, um voo da United Airlines soltou fumaça antes da decolagem em Houston, e uma aeronave da Delta sofreu acidente em Toronto.
Mais recentemente, um avião saindo de San Diego sofreu um acidente com o agente de talentos Dave Shapiro a bordo. A sequência de casos tem alimentado o debate sobre a segurança nos céus dos EUA.
Acidentes de aviação em 2025: o que sabemos até agora
De acordo com diferentes fontes, centenas de incidentes envolvendo aeronaves foram registrados nos EUA entre janeiro e maio de 2025. Nem todos causaram vítimas fatais, mas o número é alarmante.
As causas ainda estão sendo investigadas pelas autoridades. Em muitos casos, há suspeita de falha humana, problemas mecânicos ou fatores climáticos. Mas nenhuma conclusão definitiva foi apresentada.
A colisão entre o jato da American Airlines e o helicóptero Black Hawk, por exemplo, ainda não teve seu laudo final divulgado. O mesmo vale para o acidente com o avião de transporte médico na Filadélfia.
A quantidade de ocorrências tem pressionado o setor aéreo e levantado questionamentos sobre manutenção, infraestrutura e a preparação das tripulações.
Voar ainda é seguro?
Especialistas garantem que sim. Segundo o professor Anthony Brickhouse, especialista em segurança da aviação, voar continua sendo o meio de transporte mais seguro do mundo.
Em entrevista à CNN, ele afirmou que os passageiros estão “mais seguros dentro de um avião do que dirigindo até o aeroporto”, do ponto de vista estatístico.
Brickhouse ressaltou que acidentes aéreos ainda são eventos raros. Ele explicou que a segurança trabalha com padrões, e não há evidências de uma tendência contínua nesses casos.
Mesmo assim, ele defende que o público deve exigir mais investimentos em segurança, fiscalização e transparência por parte das companhias e autoridades.
O medo de voar afeta milhões
Diante dos acontecimentos, muitas pessoas que já tinham receio de viajar de avião estão mais ansiosas. A aerofobia, como é chamada, afeta cerca de 25 milhões de adultos nos EUA.
Segundo a Cleveland Clinic, esse medo pode ser alimentado por notícias de acidentes, mesmo que a probabilidade de algo dar errado seja muito baixa.
Para lidar com isso, especialistas recomendam buscar informações confiáveis, evitar especulações e, se necessário, procurar ajuda psicológica para tratar o medo.
A sequência de acidentes aéreos em 2025 nos Estados Unidos acendeu um sinal de alerta, mas ainda não indica uma falha generalizada na aviação.
Voar continua sendo seguro, mas a vigilância constante é essencial. Manutenção rigorosa, capacitação das equipes e fiscalização são pontos-chave para garantir a segurança dos passageiros.
O debate sobre segurança aérea é importante e precisa ser baseado em dados e análises técnicas, não apenas no medo gerado por manchetes.
