Enquanto a primeira temporada seguiu de perto os eventos do jogo original — com algumas alterações narrativas e temáticas para se adequar melhor ao formato televisivo — a segunda temporada mergulhou na jornada emocional de Ellie em The Last of Us Part II.
É verdade que a série, criada por Craig Mazin em parceria com Neil Druckmann (criador do jogo), continuou fazendo mudanças pontuais para aprimorar a narrativa. Ainda assim, muitos fãs acreditavam que a história encerraria na já confirmada terceira temporada. Considerando que a primeira temporada adaptou um jogo inteiro, não seria absurdo imaginar que a terceira daria conta de concluir a trama da sequência.
No entanto, segundo uma entrevista recente de Mazin ao Collider, esse não será o caso. De acordo com o showrunner, “não há como concluir essa narrativa em uma terceira temporada”. Embora a HBO ainda não tenha oficialmente renovado a série para uma quarta temporada, tudo indica que ela está a caminho — tanto pela imensa popularidade do programa quanto pelo desejo declarado de Mazin de concluir o arco da história com o tempo necessário.
Mazin acrescentou ainda: “Acho que há uma chance considerável de que a terceira temporada seja maior do que a segunda, simplesmente porque a forma como a história se desenrola nos oferece oportunidades diferentes.”
Portanto, para quem se frustrou com a redução no número de episódios — de nove na primeira temporada para sete na segunda —, há boas chances de que a terceira temporada compense com uma duração maior, oferecendo aos fãs mais semanas para mergulhar (e sofrer) com os dramas intensos do universo pós-apocalíptico de The Last of Us.
Uma temporada cheia de Serafitas?

HBO
Os fãs da série que já jogaram o videogame The Last of Us há muito se perguntam por que a segunda temporada trouxe tão pouco sobre os Serafitas e a Frente de Libertação de Washington (WLF), dois dos grupos mais importantes e complexos da sequência do jogo. No entanto, o showrunner Craig Mazin esclareceu, em entrevista ao Collider, que essa escolha foi absolutamente intencional por parte da equipe criativa.
Como ele explicou:
“Para quem está se perguntando: ‘Devíamos saber mais sobre essas facções? Será que estou perdendo alguma coisa? Vocês esqueceram de contar uma parte importante da história?’, a resposta é: nada foi deixado ao acaso. Cada decisão foi pensada com muito cuidado.”
Essa fala sugere fortemente que a terceira temporada deverá mergulhar mais fundo nesses grupos e em suas respectivas dinâmicas, o que também explica por que toda a história de The Last of Us Part II não pode ser concluída em apenas mais uma temporada.
Ainda que a HBO não tenha confirmado oficialmente uma quarta temporada, tudo aponta para que ela seja necessária — especialmente se o objetivo for adaptar com a mesma profundidade e qualidade todo o material do segundo jogo.
Craig Mazin já afirmou que não tem interesse em expandir a série além dos jogos. No entanto, com rumores circulando sobre o possível desenvolvimento de The Last of Us Part III (ainda não anunciado oficialmente), o futuro da franquia permanece em aberto.
Enquanto isso, The Last of Us segue disponível no catálogo da Max (antiga HBO Max), e o aguardado final da segunda temporada vai ao ar no dia 25 de maio de 2025, às 21h (horário de Brasília), na HBO.